Para ler e se emocionar!

Para ler e se emocionar!
A menina que veio de longe (2012, 82 p.)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Keren Vargas Gomes

Tenho 15 anos, meu nome é Keren Vargas Gomes, estudo no 1º ano do Ensino Médio. Amo ler e passear, principalmente estar entre amigos.
A Menina Que Veio de Longe 

Observe-se que, a história de Dulce é muito comovente. Eu me vejo semelhante a ela, a propósito sou muito sentimental. Senti muito dó dessa menina ao ver o sofrimento e a vida sofrida que levava tão nova, mas tão sofredora.
Ao ver o desespero dela em sua despedida de seus pais, a pobre Dulce se sentia sem chão, eu entendo exatamente aquela situação, pois eu já me senti daquele jeito.
Diante da dor desesperadora dela, nada que falasse tão pouco as lágrimas que a cobrissem, não iriam mudar os fatos, pois seus pais viajaram de qualquer forma. O desespero tomou conta do coração da pobre menina, pois não tinha a quem recorrer.
Durante toda a história praticamente ela chora, mas o que eu mais admirei foi à maturidade de Dulce quando soube da notícia que seus pais haviam falecido, pois ela agiu de forma admirável, pois são poucas as meninas da idade dela que encaram daquela maneira a realidade.
É um ótimo livro e muito gostoso de ler e analisar, apenas não gostei da floresta.
Maturidade é outro ponto que temos em comum, pois eu tive que tê-la para conseguir sobreviver à distância inevitável de minha rainha (minha mãe). Ela precisou ir morar em Canguçu, pois lá havia uma oportunidade de emprego irrecusável. Chorei sim e muito, não me envergonho disso, eu ainda choro com a distância e saudade de seu cheiro e de seu colinho. A pessoa mais importante da minha vida é minha mãe sem dúvidas.
Sinto muito a separação de meus pais, foi à fase mais difícil da minha vida, pois eu chorava dia e noite, com o coração amargurado, me sentia sem chão, a vida tinha perdido todo e qualquer sentido. Infelizmente vejo minha rainha só nos finais de semana, mas graças a Deus a vejo ainda.

Keren Vargas Gomes

Um comentário:

  1. Maurício, obrigada por seu comentário generoso. Um abraço, Laura Diz ou Elianne

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