Tenho 15 anos, meu
nome é Keren Vargas Gomes, estudo no 1º ano do Ensino Médio. Amo ler e passear,
principalmente estar entre amigos.
A Menina Que Veio de Longe
Observe-se
que, a história de Dulce é muito comovente. Eu me vejo semelhante a ela, a propósito
sou muito sentimental. Senti muito dó dessa menina ao ver o sofrimento e a vida
sofrida que levava tão nova, mas tão sofredora.
Ao ver o
desespero dela em sua despedida de seus pais, a pobre Dulce se sentia sem chão, eu entendo exatamente aquela situação, pois eu já me senti daquele jeito.
Diante da
dor desesperadora dela, nada que falasse tão pouco as lágrimas que a cobrissem, não iriam mudar os fatos, pois seus pais viajaram de qualquer forma. O
desespero tomou conta do coração da pobre menina, pois não tinha a quem
recorrer.
Durante
toda a história praticamente ela chora, mas o que eu mais admirei foi à
maturidade de Dulce quando soube da notícia que seus pais haviam falecido, pois
ela agiu de forma admirável, pois são poucas as meninas da idade dela que
encaram daquela maneira a realidade.
É um ótimo
livro e muito gostoso de ler e analisar, apenas não gostei da floresta.
Maturidade
é outro ponto que temos em comum, pois eu tive que tê-la para conseguir
sobreviver à distância inevitável de minha rainha (minha mãe). Ela precisou ir
morar em Canguçu, pois lá havia uma oportunidade de emprego irrecusável. Chorei
sim e muito, não me envergonho disso, eu ainda choro com a distância e saudade
de seu cheiro e de seu colinho. A pessoa mais importante da minha vida é minha
mãe sem dúvidas.
Sinto
muito a separação de meus pais, foi à fase mais difícil da minha vida, pois eu
chorava dia e noite, com o coração amargurado, me sentia sem chão, a vida tinha
perdido todo e qualquer sentido. Infelizmente vejo minha rainha só nos finais
de semana, mas graças a Deus a vejo ainda.
Keren Vargas Gomes