Para ler e se emocionar!

Para ler e se emocionar!
A menina que veio de longe (2012, 82 p.)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Vander Cardoso de Abreu


Sou Vander Cardoso de Abreu, estudo no 1º ano do Ensino Médio.
A Menina que Veio de Longe, é a história de uma garota  em que seus pais não param em um trabalho fixo. E dai a menina não para em uma única escola, e tem que fazer novas amizades toda a vez que seus pais trocam de trabalho.
Essa vez seus pais foram para Porto Alegre, trabalhar e a  menina chamada Dulcinéia estava ansiosa para estudar. Seu primeiro dia de aula a secretária levou-a a sala onde iria estudar e a Professora Carol apresentou-a a turma, quando falaram o nome dela a turma começou a rir.
Dulcinéia sentou no lugar de Tatiane que não estava na aula. A turma depois de algumas semanas já estavam chamando  ela de Dulce, já tinha seus amigos Tati, Camila, Vitor. Dulce não tinha problema em fazer amigos. Mas era sempre uma luta para deixa-los . Mas seus pais não entendiam que ficar mudando de lugar prejudicava ela.
Seus pais viajaram para o Canadá e deixaram Dulce com sua avó. Eles escreviam toda semana duas cartas, a da mãe um pouco maior que a do pai. A avó disse a Dulce que seus pais voltariam depois de ganhar dinheiro.
Em certo dia Marcia (a prima), Dulce e Vitor perguntaram se ao mato era seguro, e Dulce, sim eu já fui lá ele é misterioso. Dulce, Vitor e Marcia fizeram uma corrida até a porteira.
Eles viram um animal misterioso que estava perto da porteira, além de um bicho com o corpo em formato de cone. Depois disso, os três tinham um segredo que aquela mata era misteriosa.
Seus pais mandariam um computador, mas pensaram bem, e resolveram mandar  uma passagem para Dulce ir morar com eles. Ela e sua avó choraram toda noite por que a Dulce Pimentinha iria embora de novo e teria que se despedir de seus amigos de novo.
Mas um fato vai marcou sua vida, seus pais tinham bebido demais e foram dirigir, houve um acidente. A avó e a neta,  começaram a chorar.
O que eu tenho em comum com Dulce é ter lido  vários tipos de livros e saber bastante sobre as matérias. Além de ter amigos que eu confio, assim como ela. Tenho também uma imaginação fértil, embora algumas pessoas pensem que eu me acho.

Vander Cardoso de Abreu.


Desenho feito pelo o autor, ilustrando a leitura de ''A Menina que Veio de Longe".

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Fabiola Goetzke Guterres

Sou Fabiola Goetzke Guterres, estudo no 2º do Ensino Médio.
Gostei muito do livro “A Menina que Veio de Longe” porque o começo da história,  parece muito comigo, eu também me mudei quatro vezes.
É meio chato essas mudanças, deixar  os amigos de infância, conhecer  novas pessoas e escolas, novos horizontes. Em todos os lugares, conheci novos amigos e professores. Vejo que uma única pessoa me deu coragem e me fez perceber, que sou capaz de conseguir ler e estou lendo cada vez mais.
Quando entrei na Carmosina no 1º ano, eu não lia nada, era fraca  em leitura, li apenas um livro. Mas agora,  no 2º ano,  já li cinco livros e pretendo ler mais ainda. Como a personagem do livro Dulce sempre que leio anoto tudo sobre a leitura, isso é fascinante.
No ano passado eu tinha uma dificuldade para compreender um livro e não tinha hábito de ler nada, nem muito menos vontade de abrir um livro literário, mas vejo que eu mudei muito, só tenho agradecer à Professora Rosimeire.
Mudei por minha própria capacidade de cada vez mais estar melhor. Ainda sou amiga, ajudo quem precisa, sou guerreira valente e tento superar todas as dificuldades que a vida me proporciona.
"As palavras fogem quando precisamos delas e sobram quando não pretendemos usá-las"
(Carlos Drummond de Andrade)  

Fabiola Goetzke Guterres

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Jane Abreu Silveira

(O Irmão que Mora Longe)
Sou Jane Abreu Silveira, estudo no 2º ano do Ensino Médio.
Desde pequena meu pai me falava que eu tinha um irmão, filho dele com outra mulher, pois antes de casar com minha mãe aos 40 anos e a mãe 21 anos,  ele já havia casado com outra mulher que se chamava Lorena, mas não deu certo.
Meu pai teve um menino com ela, que na época da separação tinha apenas dois anos, o nome dele é Nero. Com o problema da separação, o meu pai queria ficar com ele, mas o caso foi para a justiça e Lorena ficou com o menino.
Ela foi embora para Santa Vitória do Palmar e o pai não teve mais contato com o filho. As pessoas dizem que o pai ficou muito triste, quase doente, pois ele gostava muito do filho.
Passou algum tempo, mais ou menos 28 anos que meu pai não via o Nero. E eu sempre sonhei em conhecer meu irmão e o tempo passava e ela não aparecia, mas antes de todo esse tempo nós conseguimos falar com ele.
Foi uma emoção enorme para todos nós, ouvir sua voz pela primeira vez, eu já fiquei imaginando será que é parecido comigo, com o pai ou com alguém da família. A partir dai conversamos por algum tempo, mas ainda custou a vir aqui, pois ele tem uma família grande para sustentar, está sempre trabalhando e tem poucas folgas. Mas no dia 9 de agosto de 2011 ele veio e finalmente consegui dar o primeiro abraço no meu irmão.
Minha mãe ficou um pouco assustada, ficou com medo que ele não gostasse dela, mas ele trata  ela muito bem, a mãe gostou muito dele. Ele falou que não havia nos procurado  porquê tinha medo que meu pai não aceitasse ele.
O livro "A Menina que Veio de Longe" uma história que é parecida com a minha, mas a diferença que a de Dulce, ela muda de cidade e eu mudo como pessoa, como por exemplo, a partir do momento em que comecei a ler o livro de Dulce percebi que me faltava algo.
Pode-se aceitar com essa falta ficava difícil estudar eu não conseguia ter foco, não entendo como sobrevivi a tanto. A maioria das dificuldades que tinha era por falta de atenção, pior que não sabia que o problema era esse.
Como seria hoje se no passado tivesse lido mais, talvez  poderia  ser muito melhor ou não. Pois não é só o fato de ler, mas entender e usar para a vida.

Jane Abreu Silveira.

Taline Pereira Sodré

Sou Taline Pereira Sodré, tenho 17 anos, moro no 3º distrito de Piratini/ Passo da Porteira.
É certo, que ao nos ser lançada a proposta de ler esse livro, se fossemos julgá-lo pela quantidade de páginas, poderíamos tirar a conclusão de que ali não havia a riqueza, que ao decorrer da leitura, me parei a desvendar.
Pois é, estamos acostumados a julgar pela quantidade de folhas e não pela qualidade, que de fato importa mais, mas para isso mudar depende da mente se abrir para o obvio.
O livro fala sobre a dura realidade que muitos tem que encarar como o preconceito quanto a cor da pele, afirmo com convicção que é algo de tamanha ignorância que tomou conta dos séculos passados e ainda respira nos dias atuais.
Nos relatou as mudanças que muitas das vezes somos submetidos mesmo não estando preparados, caímos assim como um vidro que cai e se quebra em pedacinhos, a diferença é que levantamos e seguimos em frente, já o vidro é recolhido e levado ao lixo.
Pude notar que na história foi retratada a importância da leitura, o quanto ela nos dá conhecimento e com ela somos capazes de crescer e evoluir, e isso qualquer um que tem uma mente sensata pode dizer e observar.
É claro não posso deixar de citar sobre o amor, confesso que me arrepiei com o lindo amor de Dulce e Vitor, um amor cheio de verdade e ao mesmo tempo fantasia, algo que ficou difícil em um tempo, em que um objeto qualquer, tem mais valor do que os sentimentos. Livros como esse enriquecem a alma de quem tem muito que aprender ainda.

Taline Pereira Sodré  

sábado, 19 de outubro de 2013

Odair Pereira da Rosa

Sou Odair Pereira da Rosa, tenho 17 anos, estudo no 2º ano do Ensino Médio.
“A Menina que Veio de Longe” foi um livro que me surpreendeu muito, uma história com vários traços diferentes, em um momento triste, outro engraçado, outro dramático, em todos ele varia nossos pensamentos.
Dulce, uma menininha, que tem o desafio de ir para Porto Alegre, sabendo que podia ser rejeitada por ser negra, e mais tarde tem que morar com a avó, longe dos pais que acabam morrendo, e por fim o amor de Vitor.
No meu caso sou um menino talvez com poucas semelhanças com a história, aos 4 ou 5 anos, vim embora de minha cidade natal, mas não tinha noção de nada, mas aqui foi onde comecei a conhecer a vida, comecei na escola com pouca noção de aprendizado, mas com o tempo fui melhorando, mas nunca fui dos mais inteligentes, até reprovar na 4ª série, foi um ano a menos... Creio que nunca fui desrespeitado, mas nunca baixei a guarda pra ninguém.
Aprendi com a vida, sou “guerreiro”, “peleador” e não desisto de nada nunca, se não der paciência,  algo que tenho muito, meus amigos sempre foram meus primos, tive e tenho, poucos amigos verdadeiros além deles. Já amigos imaginários nunca tive, embora uma imaginação fértil, “momentos românticos com a garota dos sonhos”,  drible e chutes incríveis”, “treinando kung fu no meio do campo’, mas não um amigo Cone.

Odair Pereira da Rosa.

Vanieli dos Santos da Silva

Sou Vanieli dos Santos da Silva, tenho 18 anos, estudo no 3º ano do Ensino Médio.
Particularmente não gostei muito da história, porque é uma história muito triste de uma criança, depois chega à fase da adolescência, uma das piores fases porque fica com a cabeça cheia de pensamentos.
Na verdade, essa história da Dulcinéia é meio parecida com a minha, porque quando eu tinha meus 12 anos de idade meus  pais se separaram, foi uma das piores fases da minha vida.
Imagina quando eu estava chegando à adolescência aconteceu isso, meu pai foi embora para Porto Alegre, e eu e meus  irmãos ficamos com minha mãe. Ela é uma pessoa incrível, uma mãe querida, legal, parceira, uma mãe protetora, trabalhadora e que tá sempre lutando para conseguir aquilo que ela quer.
Mas nós  sentimos falta do nosso pai, porque quando queremos falar algo com ele, o mesmo não esta lá para nos apoiar, abraçar, estar do nosso lado quando precisamos.
Claro ele nos procura sempre, é um pai amigo, foi muito difícil pra mim, é uma experiência que eu não quero que nenhum dos meus amigos passe por isso, ainda mais na idade que eu tinha e os meus irmãos também.
Mas graças a Deus hoje estamos bem, estamos mais conformados com isso, hoje sou uma pessoa mais madura sei oque eu quero da minha vida.
Mas mesmo assim, ainda sinto muita falta do meu pai que mora longe de mim. Então minha história é parecida com a de Dulcinéia. Tive que aprender a viver longe do meu pai e ver ele às vezes de mês em mês ou até mesmo mais tempo.
É nessas histórias, assim em livros, que  vemos que às vezes são parecidas com as nossas.
Eu não gostava muito de ler livros, mas hoje posso dizer que já gosto de ler, não tanto, mas como eu já comecei a ler livros tenho a certeza que um dia vou poder dizer, "não consigo me ver sem ler nenhum livro".
Isso são coisas que vamos  aprendendo, como eu aprendi com a professora Rosimeire.  Ler é muito importante para nós.

Vanieli dos Santos da Silva

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Bianca dos Santos Dias

Sou Bianca dos Santos Dias, tenho 17 anos e estou estudando o 1º ano do Ensino Médio.
O livro “A Menina que Veio de Longe”, não me prendeu de imediato, peguei o livro em uma semana, comecei a ler e 3 dias depois  parei. Nada parecia me impressionar.
E como sempre minha professora insistia para que eu  lê-se, e eu em um ato de irá sentei  e decidi terminar o livro que havia começado.
Algo começou a me chamar atenção, tantas  coincidências com Dulcinéia.  Parecia que aquele livro tinha sido escrito para cicatrizar todas as minhas mágoas, todas feridas que pareciam enormes.
Dulce, como gostava que a chamasse, era uma menina com gostos diferentes dos meus, mas isso não significa que a nossa história não beirou  os mesmos abismos.
Assim como Dulce mudei de escola, deixei muitos amigos para trás, fiz novos amigos, mas nunca deixei de morar na minha cidade natal. Não fiquei sem a minha mãe, mas fiquei sem meu pai, adorava brincar perto da natureza, inventar monstros e etc.
Senti a mesma dor que Dulce ao perder os pais, mas foi quando perdi minha sobrinha, fui amada e acolhida sempre que precisei por a minha avó paterna, que acho uma rainha, que me da toda atenção do mundo.
Nas  fundos da minha casa tem uma sanga, vários bambus e um campo bem verde, muito lindo, adorava brincar lá, eu e meus amigos imaginávamos monstros e muitas fantasias em nossa imaginação.
Pelo fato de meu pai ter nos deixado muito cedo e desamparados, minha mãe passava muito tempo trabalhando, para que eu tivesse o máximo de conforto possível.
Hoje tenho 17 anos e estou no 1 º ano do Ensino Médio, sofri e sofro. Tem gente que acha que ainda estou no 1 º ano por não ser capaz de estudar, mas eu tenho capacidade.
Rodei 2 anos seguidos, porque fui para uma escola diferente, encontrei pessoas diferentes que me apresentaram coisas, de primeiro momento não quis experimentar. Quando entrei na sala ouvi comentários pela cor dos meus cabelos e minha cor de pele.
No outro dia decidi que ia experimentar todas aquelas coisas horríveis. Isso dói até hoje.
Se me arrependo?  Me  arrependo, mas não tenho vontade de voltar atrás, hoje estou realizada e nem penso em usar todas aquelas porcarias.
Dulce era forte, mas se achava chorona, exatamente como eu.
Bianca dos Santos Dias


Letícia Silveira

Sou Letícia Silveira, tenho 18 anos de idade, moro no 2º Distrito de Pinheiro Machado, e estudo no 3º Distrito de Piratini, na E.E. de E.M. Carmosina Vaz Guimarães.
Comecei na leitura por incentivo da professora Rosimeire, tive dificuldades no começo mas com o tempo, como tudo na vida me adaptei. Moro longe, viajo duas horas e quarenta minutos para chegar na  escola.
Foi proposto para os alunos dessa escola, ler o livro “A Menina que Veio de Longe”, gostei muito do livro é uma linguagem fácil de entender.
Em todos os momentos do livro encontrei um pouquinho de mim, quando cheguei na escola, senti vergonha pois também era negrinha. Como Dulce  tive que me despedir de amigos importantes para me adaptar a novas moradias.
Houve tempo de despedidas, onde ela teve a certeza que a mudança seria definitiva, iria arrumar as malas e se despedir dos amigos mais próximos. Fora para Porto Alegre.
Era a aluna nova na escola, gostava de ler livros, seus preferidos da infanto-juvenil, além de ler, gostava de escrever. Na escola nova se sentia acuada, com medo, envergonhada.

Era uma menina de pele negra, assim como eu, nas questões  de preconceitos ela não sofre mas eu em minha vida pessoal, não diretamente, mas indiretamente sim, pois preconceito sempre existiu e as pessoas são julgadas pela cor de pele e pelo que usam, e não pelo o que carregam no coração e o seu caráter.
Letícia Silveira.

Carina Valente Morais

Meu nome é Carina Valente Morais, tenho 17 anos, moro no 2º distrito de Pinheiro Machado e estudo na E. E. de E. M. Carmosina Vaz Guimarães no 3º distrito de Piratini,  estou no 2º ano.
Sou filha única, moro com minha mãe e com meu padrasto. Comecei a ler quando passei a estudar na escola Carmosina por incentivo da professora Rosimeire, este ano me associei na Biblioteca Pública de Piratini.
Já li os livros Ana Terra,  A Menina que Veio de Longe, O Preço da Coragem,  Sally  e Para Sempre,  gostei muito de todos que já tive o prazer de ler. E pretendo ler muitos outros.
A minha história é um pouco diferente da de Dulce,  porque ela mora com a avó e eu não tenho e ela não tem os pais.
Mas temos algo em comum entre nossas histórias, o amor que sentimos pelos nossos familiares, o amor que ela tem por seus pais que  não pensaram nos seus desejos, nesse modo não posso falar de minha mãe, mas meu pai não pergunta nem se estou bem.
Temos também em comum a nossa cor de pele, somos negras e tenho muito orgulho em pertencer a essa raça.
A nossa cor de pele, muitas vezes é motivo de piada, criada por pessoas que tem o tamanho adulto, mas o pensamento e o comportamento de uma criança que não sabe o que é a vida.
Muitas vezes quando estava no  Ensino Fundamental, fui motivo de piada simplesmente por ser negra, ficava muito triste me batia a vontade de não ir mais para a escola, porque é horrível escutar ser chamada de “carvão”.
Eu tive o prazer de ler este livro “A Menina que Veio de Longe” cuja autora é Andréa Ilha, uma história muito emocionante, que conta fatos que muitas vezes acontece na vida real e com muitas famílias.
Uma história que você tem vontade de participar do que é contado, algo realmente cativante, que te prende por horas para ler.
Me deixou muito emocionada, principalmente nos momentos em que Dulce se separa dos pais e quando recebe a noticia da morte deles,  pois no livro Dulce chorou muito e eu chorava junto com ela, o sofrimento dela me comoveu muito.
Tirei como lição, que devemos valorizar as pequenas atitudes, os pequenos gestos de amor e carinho, fazer que cada momento em nossa vida seja vivido como se fosse o último, viver como se o amanhã não fosse existir.


Carina Valente Morais

Bianca Govêa Camargo

Meu nome é Bianca Govêa Camargo, moro no interior de Pinheiro Machado, tenho 17 anos e atualmente estou concluindo o 3º ano do Ensino Médio.
Reflexão.
O livro é baseado na história de uma menina, que muito sofreu por ficar longe dos pais, ela teve uma infância diferente das demais meninas da sua idade, seus pais não tinha moradia fixa e quando ela se adaptava em um lugar, logo já tinha que ir embora para morar em outro lugar.
Até que então, seus pais resolveram ir para o exterior, pois aqui o que eles ganhavam em um ano, lá ganhariam em um mês, e a menina foi obrigada a ficar com avó. No começo foi difícil, mas o tempo foi passando, Dulce fez amizades, quando menos esperava sua mãe mandou uma carta dizendo que no final do ano ela iria morar com eles, a menina não gostou da ideia.
Observamos que a sua vida como criança e adolescente foi muito complicada, faltava afeto dos pais a ela, porém eles não percebiam por estarem tão preocupados com o dinheiro, mandavam cartas e presentes, nos seus pensamentos era o certo, mas para a menina não era o suficiente, pois ela não trocaria amor, amizade e carinho por presentes e cartas.
Convém lembrar que nesta idade não há ambiente melhor para se viver do que ao lado dos pais, mesmo a avó cuidando muito bem, não é como se estivesse na companhia dos pais, sentindo-se protegida e amada.
A situação varia para cada família, e acontece ao contrário também, aqueles que moram com seus pais não dão valor, e os que não têm a presença dos pais assim como Dulce, são os mais apegados, mesmo sabendo de seus defeitos ama-os muito.
 Bianca Govêa Camargo

Ana Paula de Oliveira Camargo


Sou Ana Paula de Oliveira Camargo, natural do município de Pinheiro Machado, tenho 17 anos. Estudo o 2º ano do Ensino Médio, na E. E. de E. M. Carmosina Vaz Guimarães. 

O livro triste que proporcionou felicidade.
É indiscutível que cada livro ou algo que lemos enriquece o nosso viver. Ler é viajar sem sair do lugar, eu, por exemplo, me sinto como cada personagem, vivendo cada situação narrada.
Confesso que ao ver o livro ‘‘A Menina que Veio de Longe”, achei que era o tipo de livro que não chamaria minha atenção, pois não tinha entendido do que se tratava.
Porém, já comecei a gostar dele no primeiro capítulo, e o que me ajudou a gostar foi a sua linguagem fácil de entender. Eu o li em voz alta, para o meu namorado escutar.
Numa noite chuvosa, li todo o livro sem parar, por vontade própria e com uma grande insistência do meu namorado, pra que eu não parasse. Pois não tem como não se entregar a história de Dulce, uma pequena menina que encanta qualquer adulto durão.
Eu tenho 17 anos e o meu namorado 25, ele gosta dos livros, mas não pode ler porque enxerga muito pouco. E quando eu comecei a ler, ele não quis que eu parasse sem terminar. Minha gratificação foi ver o brilho nos olhos dele ao saber que pela primeira vez em sua vida, ele saberá contar a história de um livro.
Eu me vi em Dulce três vezes, nos primeiros dias de aula, em escolas novas. O mesmo medo de rirem de mim no primeiro dia de aula e depois dar tudo certo e conhecer pessoas maravilhosas.
Enfim este livro tem tudo que um bom livro tem que ter. Ele contém uma história fácil de entender e nos passa uma lição para levarmos para o resto da vida. Fiquei muito feliz por lê-lo e mais ainda por proporcionar tal felicidade a outra pessoa.

Ana Paula de Oliveira Camargo.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pabla Rodaika

Eu sou apaixonada por ler livros, principalmente os de romance e tive o privilégio de acompanhar a história “A  Menina que Veio de Longe” que tem como autora Andréa Ilha.
É um livro muito bom, pois apesar de ser triste e falar de despedidas, me fez não querer para de ler. Li ele em 3 horas.
Este é um livro maravilhoso daqueles que a gente inicia e não quer parar, para saber logo o final, que faz com que as pessoas chorem.
É sem dúvida excelente, ele é rápido de se entender, é direto, sem muitos mistérios, com poucos personagens, o que facilita ainda mais de ser entendido.
O mais interessante é que a historia se aproxima tanto da realidade que por vezes ele até parece ser real. A menina Dulce, por exemplo, tem tantas  dúvidas e tantos medos que fez eu me identificar com ela.
Ler é único ato que eu não me recuso de fazer. Ler é viajar para um mundo que não é nosso, mas sim da historia, é viver o que os personagens vivem, ou seja, é viajar sem sair de onde se está.
Sou eternamente  grata a Profª.  Rosimeire por ter me emprestado este livro e todos os outros que ela me pede para ler. Agradeço também à toda E.E. de E.M. Carmosina Vaz Guimarães pelos livros que me são emprestados.
Tenho orgulho de estudar nessa escola onde os professores estão sempre preocupados com o nosso aprendizado e sempre querendo que saibamos mais.
Toda  as pessoas dizem que eu leio bastante, porque em minha casa não tem televisão, isso a muito tempo, mas isso eu não sei dizer se é verdade ou não, mas acho que se a pessoa tem vontade de ler a televisão não atrapalha.
Pabla Rodaika Wolter Possas.
                                                                   2º ano do Ensino Médio

Para todos que vieram de longe

É certo que todos nós temos em um dado momento da vida, passar por mudanças. Algumas constantes, outras mais pacatas, porém estão sempre ali ao lado esperando o tempo certo para a sua apresentação, mas qual será esse o tal ''tempo certo''... Muitas vezes o inesperado brilha, e tudo então parece estar perdido. Angústia e medo são apenas o princípio dos sentimentos que afloram, o que não se pode, é deixar prender a sensação de destruição.
Observa-se que a amizade é grande aliada para se superar desafios. Ter um amigo ou amiga é sinônimo de conforto, aconchego. E veja só, na verdade nem tudo está perdido quanto parecia estar,  afinal ainda se tem uma mão que irá se estender e lhe ajudar a levantar.
Mas e o tempo... Bom, esse cada um possui o seu, tudo tem a sua hora para acontecer e de certa forma motivos para existir, alguns até podemos entender, outros como a dor da perda são exclusos ao nosso entendimento, e ficarão marcados para todo sempre em nossa memória.
Lembremos que assim como a pequena Dulce, personagem do livro ''A Menina que Veio de Longe'', mesmo em meio a tantas mágoas e decepções nunca se deixou cair, devemos perante as transformações buscar forças para seguirmos adiante, não é nada fácil, porém chorar já nascemos sabendo, temos que aprender então a sorrir.
Tomemos como exemplo a ser seguido o hábito de ler. A leitura enriquece, abre as portas para o universo vasto do conhecimento e da imaginação, nos proporcionando viajar, sonhar e quem sabe nesse mundo encontrar um pouco de consolo e algumas respostas para o que se está vivenciando.
Assim conclui-se, que o ''longe'' é riqueza, experiência...que há sempre aquele que é o nosso lugar, embora com o alçar do voo ali teremos nossas raízes, lembranças de conquistas e derrotas, talvez até mais derrotas, mas já foi dito que nem tudo está perdido. Metamorfoses, sublime arte de viver, e crescer. Afinal é vida que segue.

Patricia  Moura- 18 anos
Aluna do Ensino Médio
E. E. de E . M. Carmosina Vaz Guimarães
Outubro/2013

Imagem Ilustrativa










Bruna Moura


Sou Bruna Moura, tenho 16 anos, estudo na E. E. de E. M. Carmosina Vaz Guimarães. Moro na zona rural ( 3º  Distrito de Piratini-RS). Iniciei minha vida como leitora neste ano, li livros literários como Cinco Minutos e A Viuvinha (José de Alencar), além de A menina que veio de longe (Andréa Ilha) e 50 Tons de Cinza (E. L. James).  Me sinto encantada com o mundo dos livros, logo percebi uma grande semelhança com Dulce, já que me mudei da zona rural para a cidade aos 13 anos, visando uma melhor qualidade nos estudos, fui para Pelotas-RS morar com a minha madrinha. Logo na primeira semana fiz alguns amigos, porém a dor e a saudade de minhas amigas inseparáveis me fazia chorar muito, inclusive tive depressão.
Lá conheci um homem no qual nos tornamos grandes amigos, assim como Dulce e Vitor, logo nos apaixonamos e começamos a namorar.
Após 3 anos tive que voltar pois estava preocupada com a minha avó que se encontrava doente, e sentíamos muita falta uma da outra.
Da mesma forma de Dulce, tive que largar tudo para ficar com a minha avó, e então eu e o meu namorado terminamos para que não ficássemos sofrendo...foi triste demais.
Porém encontrei aqui não só uma casa, mas também fui muito bem acolhida na ‘’família Carmosina’’, sem perder a qualidade do ensino, já que as escolas daqui não deixam nada a desejar em relação as escolas da cidade.
Hoje me sinto bem melhor, aqui tenho amigos e estou conhecendo uma pessoa pela qual a cada dia sinto mais carinho e admiração.
O livro nos leva a perceber que tem muito de Dulce dentro de nós.
Percebo que a história parece ser muito real, algo como um depoimento feito pela autora, perfeito, admiro muito o seu talento, realmente uma exímia escritora.

A Menina que Veio de Longe

A menina que veio de longe
No peito uma tristeza esconde
Não teve o amor dos seus  pais
E de repente não os viu nunca mais.

Foi viver com sua avó
Que nunca a deixou só
Encontrou amigos muito ligeiro
E em Vitor, um amor verdadeiro.

Dulce, com a nova família querida
Descobriu os mistérios da vida
Em um matagal secreto
Que só era real com Vitor por perto.

Descobrindo o mundo se surpreendiam
Em um lugar que poucos conheciam
Vitor por Dulce se apaixonou
Um amor verdadeiro que nunca acabou.


Bruna Moura

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.Dalai Lama


A partir de hoje, estarei postando alguns textos escritos por nós, alunos do Ensino Médio, contando o que cada um absorveu após a leitura do Livro ''A Menina que Veio de Longe''.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A autora:



A contadora de histórias Andréa Ilha , professora da rede municipal de Caxias do Sul-RS e moradora da cidade de Farroupilha-RS, tem como sua obra de estreia o livro ''A menina que veio de longe''.